sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Finalmente sexta-feira. Semana infernal, passaporte urgente, consulta do viajante para marcar, espera do visto e total incerteza da data de partida para a primeira visita.
Tenho ainda tempo para tentar perceber o que me espera, 5 a 6 milhões de habitantes numa cidade com poucas infra-estruturas para o padrão a que estou habituado, transito caótico e a noção que será um cenário a viver de perto durante algum/bastante tempo.
Olhar para os miúdos e já sentir saudades, pensar na reacção deles quando lhes contar, já sentir a tristeza nos meus velhotes e sentir o peito apertado pelo que deixei fugir e perdi.
"Não sei para onde vou, só sei que não vou por aí" faz agora todo o sentido.
Chegamos a uma altura da vida em que temos certezas e nesta altura á uma certeza que tenho: o tempo que me resta é inferior ao vivido até agora.
Por isso não á tempo a perder.
Agora, umas longas horas de sono. Amanhã o Sol irá nascer e será um bom dia.


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