sexta-feira, 8 de junho de 2012

Cartas de Luanda

O cheiro a África é inconfundível, passadas as burocracias da alfandega respiro novamente esse aroma que ou se gosta ou se odeia. Gosto, não sei explicar o que sinto, mas sinto que estou confortável. Duas horas de sono mal dormidas no avião e dou por mim já na estrada de Catete naquela confusão de transito a pensar no trabalho.
Ao fim do dia estou cansado, não saio do hotel. bebo uma Cuca e penso no deixei para trás em Lisboa. Tanta coisa. Mas não tenho muito tempo para pensar. Ontem levantei-me ás 5,30, hoje ás 5,00 e depois de me ter deitado ás 3 (janto tarde e a tertúlia Portuguesa quando alguém chega quer saber novidades e sem darmos por isso entre conversa e algumas cervejas as horas passaram a correr) estou completamente ko. Ainda não vi Luanda, aliás não vi nada a não ser Viana e o Hotel Alvalade (saio antes do Pequeno Almoço) quase sempre ainda na escuridão da noite/madrugada.

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